terça-feira, 3 de setembro de 2013

Como eu conheci meu namorado - Capítulo 5

Mas dessa vez a resposta foi diferente...não me deixei levar pelo clima romântico e por atitudes impensadas, eu disse a ele que só o namoraria, se estivesse gostando dele de verdade e pra valer...e aquele sentimento intenso ainda não era o caso.

De maneira geral, tínhamos gostos bem diferentes, ele adorava jogar esses joguinhos de computador, eu odiava, ele gostava de ação e comédia e eu de um bom filme de terror. Mas ao mesmo tempo era legal conversar com ele, ele era sensível...e naquele mesmo dia....ele me contou uma história de amor que acabara de viver,eu chorei tanto...fiquei tão sensível...e vendo aquele coração tão doce, bondoso e cheio de amor...quanto tocamos em assunto de namorar novamente...eu acabei decidindo dar uma chance e abrir meu coração....E aceitei o namoro.

Conforme os dias se passavam eu gostava mais dele...

Ao mesmo tempo...nunca deixei de conversar com Alek...discreto, tímido, ia me seduzindo com sua descrição e mistérios..Ele não era aquele tipo de pessoa aberta, que conta a vida inteira pra gente sem maior cerimônia...seus encantos me encantavam..e isso tudo se alimentava dia a dia...Tínhamos nos tornado grandes amigos, ele dormia com o notebook do lado só caso eu aparecesse para falar com ele...
Gostávamos do mesmo tipo de música, inclusive da mesma cantora (Avril Lavigne), das mesmas coisas,a gente sentia que tinha grande afinidade pelas coisas da vida, comportamentos, costumes...tudo, tudo.

Já não era mais novidade que eu estava namorando o Bruno...Eu havia contado inclusive p/ o Alek.

E uma grande confissão a vcs agora: eles eram colegas de quarto. Isso mesmo, dividiam a mesma casa.
E mais do que isso: melhores amigos.

Estava metida num verdadeiro rolo...Gostando de duas pessoas, com a mesma intensidade, e ambas moravam na mesma casa.


A paixão pelo narigudo fora abafada, embora sempre que pensava na possibilidade de revê-lo sentia uma chama queimado em mim.... e ao pensar nele, sentia que poderia deixar o Bruno a qualquer momento. Fiquei mesmo obcecada por aquele narigudo.

 Mas enquanto tinha o Bruno...só uma coisa soava lá no meu interior: Onde haveria espaço p/ o Alek nessa história?

Meu coração estava drogado....e com a pior das drogas: a droga do amor.

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